Chegou em Floripa, ficou encantado:
“Nossa, que marzão”
Pescador viciado, quis logo saber:
“Dá pra pescar aí?”
Pescador não se fez de rogado:
“Dá.”
E quanto você cobra pra me levar onde posso pescar?
“Nada!.”
Diante dessa resposta, Mineirin, pão duro inveterado, nem discutiu. Contratou o pescador.
Dia e hora combinados, os dois partiram. Mineirin pescou dia inteiro. Quando se cansou, alguns peixes no embornal, disse ao pescador:
“Foi danado de bom. Vam’embora.”
“Mil reais”, disse o pescador.
“O que?’
“Mil reais, pra levar você.”
“Mas ocê falou que era de graça.”
“Pra trazer você. Pra voltar, mil reais”.